A Loucura resolveu convidar os amigos para tomar um café em sua casa.
Todos os convidados foram. Após o café, a Loucura propôs:
- Vamos brincar ao esconde-esconde?
- Esconde-esconde? O que é isso? - perguntou a Curiosidade.
- Esconde-esconde é uma brincadeira. Eu conto até cem e vocês escondem-se.
Ao terminar de contar, eu vou procurar, e o primeiro a ser encontrado será o próximo a contar.
Todos aceitaram, menos o Medo e a Preguiça.
-1,2,3,... - a Loucura começou a contar.
A Pressa escondeu-se primeiro, num lugar qualquer.
A Timidez, tímida como sempre, escondeu-se na copa de uma árvore.
A Alegria correu para o meio do jardim.
Já a Tristeza começou a chorar, pois não encontrava um local apropriado para se esconder.
A Inveja acompanhou o Triunfo e escondeu-se perto dele debaixo de uma pedra.
A Loucura continuava a contar e os seus amigos iam-se escondendo.
O Desespero ficou desesperado ao ver que a Loucura já estava no noventa e nove.
- CEM! - gritou a Loucura.
- Vou começar a procurar...
A primeira a aparecer foi a Curiosidade, já que não aguentava mais, queria saber quem seria o próximo a contar.
Ao olhar para o lado, a Loucura viu a Dúvida em cima de uma cerca sem saber em qual dos lados ficar para melhor se esconder.
E assim foram aparecendo a Alegria, a Tristeza, a Timidez...
Quando estavam todos reunidos, a Curiosidade perguntou:
- Onde está o Amor?
Ninguém o tinha visto.
A Loucura começou a procurá-lo.
Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedras e nada do Amor aparecer.
Procurando por todos os lados, a Loucura viu uma roseira, pegou num pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando de repente ouviu um grito. Era o Amor, gritava por ter furado o olho com um espinho.
A Loucura não sabia o que fazer. Pediu desculpas, implorou pelo perdão do Amor e até prometeu segui-lo para sempre.
O Amor aceitou as desculpas.
Hoje, o Amor é cego e a Loucura acompanha-o sempre.
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24/11/2005
Artigo recebido via Internet, s/autoria
Meus amigos,
Foram três mortes hoje. Dei o dia por desgraçado e perdido.
Mas precisei descer ao supermercado e, na saída, vi um rapaz sentado na calçada, com a
cabeça entre as mãos e eu ia passar directo, pensando que ele estivesse apenas cansado, porém notei que ele soluçava. Larguei minhas sacolas e tratei de acudi-lo. Juntou gente e comecei o interrogatório. Você foi assaltado, alguém morreu, vc brigou com a namorada, está com fome, está doente, esse punhado de lixas e pinças que vc tem na mão são para vender? E ele não reagia. Todo mundo esperando e dando palpites, querendo até chamar uma ambulância.
Resolvi ser enérgica, embora lhe afagasse a cabeça:
- Ou você fala, ou eu vou embora e todo mundo vai.
Ele levantou a cabeça, por fim, e fui arrancando as palavras.
Jeová, quinze anos de idade, estudante, nunca foi vendedor. A mãe o mandou à rua com
aquele punhado de lixas e pinças para vender, porque eles estavam sem gás de cozinha. E acontece que ele não havia vendido nada e não tinha coragem de voltar para casa.
Aí sim, foi a coisa mais linda. Todo mundo comprou os pacotinhos (cinco lixas e uma
pinça), os que passavam e ficavam sabendo da coisa também compravam, alguém lhe
deu iogurte e biscoitos. Mas isso é o de menos. Várias mulheres se abaixaram para
encorajá-lo, fazendo verdadeiros discursos. Quando saí, outras ficaram lá, como mães
consolando um filho.
Salvaram o meu dia. Aposto como aquele menino não sabia que existia tanta gente boa
no mundo. E eu também não.
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22/02/2007
Ana Suzuki
http://literaturanotrem.zip.net
NOTA:
Há dias assim, minha amiga! Parece o n/mundo a desabar. Depois... qualquer coisa acontece que nos deixa com vontade de continuar. Mal de nós se assim não fosse porque o número de suicídios aumentaria.
Mas eu ainda acredito que a tal «qualquer coisa» que acontece, é a n/vontade de viver e a força de ânimo para seguir em frente que faz acontecer. As banalidades que todos presenciam, tratamos de as transformar em algo valioso pelo qual vale a pena viver.
Os fortes são assim! Dos fracos não reza a história!
Bjs
Laura
Uma inglesa negra com ancestrais brancos deu à luz a estas gémeas em 2005, uma negra e a outra branca. Tanto a mãe, Kylie Hodgson, 19 anos, quanto o marido, Remi Horder, 17 anos, são filhos de casais mistos (Negro E Branco).
As chances de nascimento de gémeas assim eram de uma em uma milhão,
Segundo especialistas em fertilidade a explicação é de que um espermatozóide com genes exclusivamente da raça branca fecundou um óvulo do mesmo tipo, enquanto outro espermatozóide com genes da raça negra fecundou o outro óvulo com genes dos ancestrais negros, o que resultou no nascimento dessas duas gracinhas.
(minha amiga Janice Silveira - uma lutadora que muito prezo - luta pelos direitos... seus e de todos)
"Gazeta do Povo" (caderno Construção e Decoração)
Uma das matérias publicadas hoje foi escrita pela jornalista Pollianna Milan e tem este início:
Acesso para todos
Detalhes fazem muita diferença para pessoas com dificuldades de locomoção.
A escritora Janice Maria da Silveira é um exemplo de perseverança e dedicação.
Presa a uma cadeira de rodas há cerca de sete anos em função de uma doença neurológica, ela passou a se dedicar à literatura, descrevendo preconceitos, tabus e inverdades que envolvem as pessoas com deficiências.
Mas as barreiras culturais não foram as únicas que ela encontrou: por gostar muito de participar de congressos e eventos, Janice afirma que sente muita dificuldade para ter garantido um direito de todos, o de ir e vir.
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15/04/2005
Janice.silveira@terra.com.br
http://planeta.terra.com.br/arte/janice/
Num processo de selecção da Volkswagen, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: "Você tem experiência?"
A redacção abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele, com certeza, será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma.
REDAÇÃO VENCEDORA:
"Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo. Já confundi sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ónibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando e já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr do sol cor-de-rosa e alaranjado,
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade. Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração... E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:
- Qual a sua experiência? Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... experiência...
Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência? Não!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?
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texto recebido via Internet, s/autoria
Ouve só esta:
A gente esvaziando a casa da falecida tia, neste Carnaval. Móvel, roupa de cama, louça, quadro, livro.
Aquela confusão, quando ouço dois dos meus filhos me chamarem.
- Mãe! Mãeeeeeeeeeeeee!
- Faaala.
- A gente achou uma coisa incrível. Se ninguém quiser, pode ficar para a gente? Hein?
- Depende. Que é?
Os dois falavam juntos, animadíssimos. - Ééé... uma máquina, mãe. - É só uma máquina meio velha. - É, mas funciona, está óptima!
Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor.
- Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, tipo um... teclado de computador, sabe só o teclado? Só o lugar que escreve?
- Sei.
- Então. Essa máquina tem assim, tipo... uma impressora, ligada nesse teclado, mas assim, ligada directo, sem fio. Bem, a gente vai, digita, digita... Ela ia se animando, os olhos brilhando. - ... e a máquina imprime directo na folha de papel que a gente coloca ali mesmo! É muuuito legal! Directo, na mesma hora, eu juro!
Eu não sabia o que falar. Eu juro que não sabia o que falar diante de uma explicação dessas, de menina de 12 anos, sobre uma máquina de escrever. Era isso mesmo?
- ... entendeu mãe?... zupt, a gente escreve e imprime, a gente até vê a impressão tipo na hora, e não precisa essa coisa chata de entrar no computador, ligar, esperar hooooras, entrar no Word, de escrever olhando na tela, mandar para a impressora, esse monte de máquina, de ter que ter até estabilizador, comprar cartucho caro, de nada, mãe!
É muuuito legal, e nem precisa de colocar na tomada! Funciona sem energia e escreve directo na folha da impressora!
- Nossa, filha...
- ... só tem duas coisas: não dá para trocar a fonte nem aumentar a letra, mas não tem problema.
Vem, que a gente vai te mostrar. Vem...
Eu parei e olhei, pasma, a máquina velha. Eles davam pulinhos de alegria.
- Mãe. Será que alguém da família vai querer? Hein?
Ah, a gente vai ficar torcendo, torcendo para ninguém querer para a gente poder levar lá para casa, isso é o máximo! O máximo!
Bem, enquanto estou aqui, neste 'teclado', estou ouvindo o plec-plec da tal máquina, que, claro, ninguém da família quis, mas que aqui em casa já deu até briga, de tanto que já foi usada.
Está no meio da sala de estar, em lugar nobre, rodeada de folhas e folhas de textos 'impressos na hora' por eles.
Incrível, eles dizem, plec-plec-plec, muito legal, plec-plec-plec.
Eu e o Zé estamos até pensando em comprar outras, uma para cada filho!
Mas, pensa bem se não é incrível mesmo para os dias de hoje: sai directo, do teclado para o papel, e sem tomada! Céus, que coisa!
(Mário Prata)
E se o Windows o atrapalhar...
PENSAMENTOS
Ninguém é tão feio como na identidade,
tão bonito como no Orkut,
tão feliz como no Facebook,
tão simpático como no Twitter,
tão ausente como no Skype,
tão ocupado como no MSN
nem tão bom como no Curriculum Vitae!!!
(from 'Yang N Cris')
Aquele que ao longo do dia
é activo como uma abelha,
forte como um touro,
trabalha que nem um cavalo
e ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão,
deveria consultar um veterinário
porque é bem possível que seja burro.
(anónimo)
lista de links dos meus blogs:
Ecologia-Reciclagem e Ambiente
Links que eu recomendo
CULTURA
Fotos/Comentários s/Portugal e Ilhas
Stress??? Alzheimer???
Bola doida-subir lenta e na vertical
HUMOR
UTILITÁRIOS
Índice de quase tudo em Portugal
Índice de quase tudo no Brasil
INFORMÁTICA
AMIGOS
DIVERSOS
Relógios do mundo – estatísticas gerais
Mulher - fala o que se escreve - mesmo em língua estrangeira
Morre, vírus maldito!!!!!
Fujam, que o anti-vírus pifou!!!
A atrevidinha da claque!!!!!
Como são feitos os smiles: