Farta de gente, do livre arbítrio,
tolice, crendice, mesmice, chatice,
parvoíce, (minha e dos outros).
Merda! – sim, fui eu que disse.
Vocábulo da língua portuguesa,
consta no dicionário de calão.
Mas português? Sim! Não!
Porque em francês
inglês, chinês, alemão...
tem outro som, a mesma conotação.
Eis que... Então...
(e, apenas por curiosidade,
abri um dicionário mais recente).
Pasmem, ó gente!
Não!? Verdade!!!
Consta do dicionário, simplesmente.
E não é calão! É vulgarismo,
próprio do vulgo, da plebe,
do homem comum.
E o que sou eu?
Será só machismo?
Pff!!! Mais um!...
Mas sou mulher(!...)
Com todo o meu feminismo...
Merda!!!
Também meto a colher!
Ando para a frente
ou para trás?
Persistente, insistente,
tenaz,
contundente, indiferente,
incapaz
de mover-me,
(no ciclo vicioso da vida),
do mesmo e limitado lugar.
Não quero abater-me!
QUERO PAZ!
Vou desabafar: Merda!
Co’a minha impertinência contumaz!
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4/10/2002
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores nº 20958
Vamos rir com a notícia destacada no jornal português "Correio da manhã" de 28/01/2004, pág. 12
Diz a legislação portuguesa o seguinte, +-:
Todo o condutor que na via pública, em veículo motorizado ou não,
for apanhado com excesso de álcool no sangue,
vai a tribunal, e fica inibido de conduzir durante o prazo decretado pelo juiz.
Dependendo da existência ou não de cadastro em matéria de infracções rodoviárias,
poderá ser sujeito a prisão até um ano ou 120 dias de multa,
desde que a taxa seja igual ou superior a 1,2 gr/l.
Ia o Chico português na carrocinha sentado
quando bateu de raspão num carrito estacionado.
Salta a dama no assento a espreitar o arranhão.
E, em fuga se põe o burro, mais o dono beberrão.
Vai ao Posto da polícia, a senhora, já zangada.
Conta o abalroamento acontecido, na estrada.
Com a sirene a tocar sai um carro, em disparada;
perseguindo uma carroça e uma mula cansada.
Com o aparelho em riste, três mil metros adiante,
faz-se a prova do balão ao cigano meliante.
Dão-se as rédeas à mulher, depois da prova provada;
assim, de esposa, passou pra 'condutora encartada'?!?!
Foi ouvido p'lo Juiz d' Instrução, do Tribunal.
Aguarda, em situação de 'julgamento final'.
Mas... Oh! Coisa caricata! Deixam solto, o leviano,
com a Residência Fixa no 'acampamento cigano'.
Tem, a senhora lesada, que avançar com acção cível,
se pretender que lhe paguem «Prejuízo presumível».
A Legislação prevê: Condutor embriagado,
iniba-se a condução. Seja ou não motorizado!
De 2 meses a 2 anos pode aplicar-se a sanção.
Resta saber se, o juiz, pune este homem ou não (?)
É condutor de carroça? Cigano? Bêbedo? Então?
No País, se desconhece caso igual. Que confusão!
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28/01/2004
Soc. Port. Autores n.º 20958
Laura B. Martins
Ranchos folclóricos do Norte de Portugal
"PAULITEIROS"
(Miranda do Douro)
São os Pauliteiros,
cá da minha terra,
armados de paus;
não, pra fazer guerra.
Tem homens de saias,
que não são escoceses.
Xailes e ceroulas?
Ranchos portugueses!
Com meias de riscas,
nas pernas viris,
nada deixam ver;
só um ar feliz!
De chapéus floridos,
e fitas ao vento...
Usam avental
como um ornamento.
Flautas, harmonia;
caixas, marcam som.
Até castanholas...
dão um certo tom.
Dançam... batem paus,
bombo... Um tocador
na gaita de foles
sopra, com ardor.
Pensam que estes homens
são efeminados?
Cuidaaaado! Escondidos,
há grossos cajados!?
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30/01/2004
aura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
Muita gente ainda conserva a mesma ideia que eu acerca destas novas redes sociais.
Há coisas neste País, que nem dão pra acreditar:
ou nos partimos a rir ou ficamos a chorar.
Vejam só esta notícia, apanhada na TV.
Foi na SIC - como sempre, tem coisas que ninguém crê!
Mas, é certo que aparecem, muito bem documentadas:
repórteres, entrevistas, filmes e fotos tiradas.
Não consigo recordar o nome do povoação,
As barracadas são tantas!... Preciso mais atenção!
Já vejo o telejornal com a caneta no ar,
pronta para o que vier... e no meu bloco anotar.
Era, algures numa terra, ali para o Alentejo;
fora da povoação e numa estrada de brejo.
Foi isto que aconteceu: por ter sido alargada,
houve um posta que ficou... a nadar no meio d' estrada.
Entrevistam-se habitantes que se mostram indignados!
Contrariamente, há estrangeiros pouco ou nada admirados!
O poste, é propriedade da PT, (dos telefones);
que foi chamada de tudo, aos gritos e com trombones.
Chama-se a SIC, pra ver como é a condução
numa estrada, após a curva, «nascendo um poste do chão»!
É coisa mal explicada, e a solução demora:
Estará enganada a estrada... ou a PT? Já agora!!!!!!!
O certo é que as entrevistas, divertidas por sinal,
mostram estrangeiros sorridentes, dizendo: - É Portugal!
Falando, encolhem os ombros e sorriem, para nós;
enquanto barafustamos até ficarmos sem voz!
Eu só queria saber, qual a regra que se aplica,
nesta condução d' estrada! Alguém me dá uma dica?
3.600 euros pediu, ao ser contactada
a PT, para mudar aquela estaca danada!?!?
Talvez seja de madeira exótica, a qualidade
do postezito malandro... Ou é curva mal traçada?
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30/08/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
O João contabilista, cujo apelido é Lourenço,
apanhou um grande susto que o deixou um pouco tenso.
Para armar em gente fina comprou, em Rio de Moinhos,
um barracão pra garagem; pôr lá um ou dois carrinhos.
Mas a dona que era esperta, viúva de cangalheiro,
tinha herança do marido lá dentro do pardieiro.
Recebeu o seu dinheiro... fez o negócio, calou-se...
deixou a batata quente para o João... e pirou-se!
Quando o nosso amigo quis entrar, passar vistoria,
vê cinco urnas no chão (...) Parecia a sacristia!
Ai, Jesus! Mas o que é isto? Berra o João, vai-se embora.
Corre a dizer à senhora: - Quero isto daqui pra fora!
Mas a nossa provinciana, diz: - Não! Você só lucrou.
Então... até teve bónus... e nada mais lhe custou!
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19/09/2001
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores nº 20958
No mundo não sabemos que fazer.
Na vida não sabemos como agir.
Falando, deitamos tudo a perder.
Calando, é como estar a fingir.
Perdi o meu amigo virtual.
Claramente falei; e não gostou.
Apontei-lhe um erro fenomenal
no seu poema, e ele desandou.
Eu vou contar a história e pedir,
a quem ler isto, se responder-me possa,
que diga se devemos engolir
quando um amigo é motivo de troça.
Escreveu ele um poema, assaz jocoso,
desses de fazer rir, que não tem mal;
e, porque é um poeta virtuoso,
doeu-me aquele engano colossal.
Rimou, ele, a palavra Kumasatra
que não existe, (mas um erro qualquer faz),
com o verso «sair pela culatra».
Se houvesse tal palavra... era capaz!
Logo escrevi, apontando-lhe o defeito;
e disse, Kamasutra, dever ser.
Brincando, acrescentei, não haver jeito
por ser rima difícil de fazer.
Amofinou-se o homem, não gostou.
Julgando-se infalível, respondeu
que não ligava a 'isso', nem ligou.
Foi-se no éter. Nunca mais ele escreveu.
Perante tamanha desfaçatez,
ao ver a amizade reverter,
eu rezo: - Deus, que do alto tudo vês,
manda-me só amigos pra valer!
Está pendurado, numa placa de madeira,
este poema, para eu não esmorecer
no são cultivo d'amizade verdadeira;
mandando «às favas» quem me quer aborrecer.
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5/03/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
Todo o artista é meio louco. Todos têm seu saber.
Tendes cada um o vosso. O meu, é saber escrever!
Escrever, toda a gente sabe; menos o analfabeto
que às vezes também diz versos, sem os passar ao concreto.
Concreto, abstracto, palavras, todas sem significado.
Colhidas durante a vida que se assemelha a um fado.
Fado, é tristeza! E a Arte? O artista sofredor
põe mais garra no trabalho; melhor consegue se expor.
Expor a sua Arte ao mundo. Mundo sem entendimento.
No poeta, a sua Arte... passa pelo sentimento.
Sentimento, ilusões, dor; é a Arte que nos foge.
É poema-desamor, do ontem igual a hoje.
Hoje, é que eu entendo a Arte! Hoje, entendo o seu poder.
Eu já tinha enlouquecido, não fora escrever e ler.
Ler poesias do alheio, manifestações da Arte;
no concreto ou no abstracto, aqui e em toda a parte.
Parte do mundo onde vivo, estou sempre buscando o céu;
pra redimir os pecados, dum pseudo-poeta: - Eu!
Eu! Escrevo todos os dias. Espécie de punição.
São palavras que eu obrigo, a sair do coração!
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11/2000
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores nº 20958
Pois é! Há futebol no meu país.
Não gosto. É aquilo que eu não quis
ver na minha TV, nem no estádio.
Jamais li um artigo sobre bola;
quem gosta... sempre achei que era estarola.
Vivo a mudar as estações do meu rádio.
Mas o Euro chegou, em plenitude.
Apesar de manter esta atitude
em relação à bola, sou vaidosa.
Então, entrei na dança da bandeira;
e, na janela do sótão, altaneira,
ondula uma bem grande, esplendorosa.
Perdemos a moeda portuguesa!
Do mais que perderemos, com certeza,
ninguém sabe dizer-nos... ou não quer.
Pois que flameje a bandeira portuguesa,
de 5 quinas ao vento. Chama acesa
enquanto pode ter escudo e ser mulher.
Não faço propaganda ao futebol.
Mas quando penso em estrangeiros, e no rol
de turistas em número anormal...
Inflama-se-me o peito d'altivez:
- Aqui, senhores, é solo português!
- Aqui, senhores, se chama: PORTUGAL!
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10/06/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
E se o Windows o atrapalhar...
PENSAMENTOS
Ninguém é tão feio como na identidade,
tão bonito como no Orkut,
tão feliz como no Facebook,
tão simpático como no Twitter,
tão ausente como no Skype,
tão ocupado como no MSN
nem tão bom como no Curriculum Vitae!!!
(from 'Yang N Cris')
Aquele que ao longo do dia
é activo como uma abelha,
forte como um touro,
trabalha que nem um cavalo
e ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão,
deveria consultar um veterinário
porque é bem possível que seja burro.
(anónimo)
lista de links dos meus blogs:
Ecologia-Reciclagem e Ambiente
Links que eu recomendo
CULTURA
Fotos/Comentários s/Portugal e Ilhas
Stress??? Alzheimer???
Bola doida-subir lenta e na vertical
HUMOR
UTILITÁRIOS
Índice de quase tudo em Portugal
Índice de quase tudo no Brasil
INFORMÁTICA
AMIGOS
DIVERSOS
Relógios do mundo – estatísticas gerais
Mulher - fala o que se escreve - mesmo em língua estrangeira
Morre, vírus maldito!!!!!
Fujam, que o anti-vírus pifou!!!
A atrevidinha da claque!!!!!
Como são feitos os smiles: